A logística tem papel importante no preço final desses produtos, portanto, é preciso investir na otimização de veículos, entregas e estoques, focando em uma operação ágil, sinérgica e segura.
Os preço dos alimentos aumentou 15% na pandemia, de março de 2020 a fevereiro de 2021, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. É quase o triplo da inflação geral no mesmo período: 5,20%. Nesses 12 meses, o preço do óleo de soja subiu 87,89%, o arroz, 69,80%, a batata, 47,84%, e o leite longa vida, 20,52%. De acordo com o IBGE, os grupos de alimentos que tiveram maior alta foram cereais, leguminosas e oleaginosas (57,83%), óleos e gorduras (55,98%), tubérculos, raízes e legumes (31,62%), carnes (29,51%) e frutas (27,09%).
Em vista dessa realidade, focamos no papel da logística para reduzir custos no setor de alimentos e bebidas. Abordamos, também, as ações na área que acabam elevando os preços, refletindo no valor final desses produtos.
O que pensam sobre o assunto as empresas?
Para Jair Lima, chief operating officer da Gold Logística, Armazéns e Distribuição, neste momento de desafios, a logística será ainda mais importante para as empresas que conseguirem alinhar seus processos de forma eficiente, com integração de multicanais de vendas e multimodalidade de entrega. Com uma logística eficiente, as companhias podem reduzir drasticamente indicadores de atrasos e avarias, oferecendo informação em tempo real de todo o ciclo do pedido. “Afinal, o consumidor finaliza a sua compra já pensando no dia e na hora que vai receber seus produtos.”
De acordo com Edson Lopes, gerente comercial da Dallogs Express Logística, a logística pode ajudar a reduzir custos com itinerários mais abrangentes e diminuindo a necessidade de muitos veículos em rota, focando no custo-benefício. Por sua vez, Adilson Vieira de Araújo, CEO da Elemar Logística Suporte e Soluções, acrescenta à lista: gestão do estoque com indicação automática das quantidades para reabastecimento, pronto atendimento na logística reversa e atendimento para reposição.
O transporte, por exemplo, é responsável pela maior parte dos custos logísticos do embarcador – cerca de 60%, como salienta Nilson Santos, diretor de Operações e Logística do Grupo TGA. “Uma operação ágil, sinérgica, segura e alinhada ao jargão de ‘carga certa, no local certo e no tempo certo’ impactará não apenas na produtividade, mas também na definição de margens mais atraentes para precificação lá na ponta”, conta.
Para ele, uma logística eficaz permite que esse cliente passe a ter mais competitividade no mercado e, consequentemente, mais margem de oferta. De fato, com todo esse cenário inconstante, a otimização de rotas com um maior foco nas entregas é essencial para o segmento. “Novos equipamentos com menor capacidade de entrega e em maior número fizeram parte da nossa estratégia nesse período”, expõe Adilson Pereira Guerra, gerente corporativo do segmento de bebidas da Expresso Nepomuceno.
Concordam com ele Cleber Souza, gerente de vendas, e Cleber Dias, coordenador de logística da Intecom Inteligência Logística. “A logística tem um papel fundamental na redução de custos através da otimização de estoques e melhor aproveitamento dos veículos.” Já Gilberto de Lima Jr., diretor de operações da ID Logistics do Brasil, fala sobre a necessidade de atuar com sinergia nos diferentes processos dentro dos Centros de Distribuição, em transportes na
distribuição e aumentar o ritmo em processos de robotização, uso de Inteligência Artificial e digitalização.
Para diminuir os custos, Roberto Croce, diretor de logística da Santos Brasil, conta que a empresa trabalha fortemente em redução de tempo de desova e aumento de produtividade na movimentação das cargas, com o objetivo de aumentar o giro dentro dos terminais e armazéns. “Com o fracionamento maior das entregas, é natural o aumento dos custos, mas o caminho que estamos adotando são possíveis sinergias, conectando clientes do mesmo ecossistema”, declara Roberto Zampini Jr., vice-presidente do Grupo Imediato.
Wagner Machado Cardoso, diretor comercial da Maxton, observa que a experiência pela qual o consumidor está passando com seus pedidos chegando rapidamente ao seu endereço depois de comprar na internet é o resultado de uma logística mais econômica. “A descentralização dos estoques e a integração de sistemas fizeram com que o nível de satisfação e confiança do consumidor aumentasse e, com isso, também as vendas foram impulsionadas.
Os e-commerces contribuíram com o aumento considerável de pedidos e isso serviu para tornar os custos de transportes por volumes mais baixos”, comenta Segundo Maurício Fernandes Cortizo, gerente de Operações e Projetos da Mosca, produtos essenciais tiveram aumento devido ao temor da falta no abastecimento e escassez da matéria prima. “Precisamos entender este cenário para ofertar aos nossos clientes canais de armazenamento para liberação do espaço físico das unidades fabris e CDs, interagir com os destinatários para alinhar janelas de recebimento por canal para evitar custos logísticos desnecessários com ocorrências, flexibilidade nos horários para processar a demanda extra e ajudar no abastecimento dos suprimentos para evitar a ruptura da produção.”
É sempre uma missão quase impossível baixar os custos, pois os insumos do segmento aumentaram significativamente, declara Luiz Carlos de Faria Junior, gestor de negócios da Soluciona Logística e Transportes. “Expurgados esses aumentos, o simples fato de aumentarmos a produtividade dos ativos já proporciona uma redução no chamado ‘custo logístico’ e, consequentemente, no preço do produto final transportado.”
Como se não bastasse o aumento expressivo no valor dos produtos nestes segmentos, a partir do final do ano de 2020, Evandro Carlos Martins, gerente comercial corporativo do Grupo Mirassol, aponta outro agravante: a falta de matéria prima. Isso impactou significativamente os processos, gerando, inclusive, maior sazonalidade nas operações.
Com o objetivo de reduzir ao máximo os custos logísticos, vários estudos estão sendo conduzidos pela empresa, como por exemplo, equipamentos com mais de um motorista nas transferências dos produtos entre as fábricas e CDs operando 30 dias por mês e 24 horas por dia. “Outro exemplo é a utilização de armazéns e cross docking com o intuito de linearizar o volume outbound durante o mês e, consequentemente, reduzir o número de veículos nesses fluxos, aumentando as suas produtividades”, acrescenta.
Adilson Gutierres, sócio-diretor da Stock Logística e Transportes, observa que, desde o início da pandemia, a cadeia logística já vem sofrendo com a alta dos custos operacionais em todos os setores, isto sem contar com a já conhecida alta carga tributária do setor. “Aumentar a eficiência das operações logísticas pode, no futuro, ajudar a reduzir os custos, mas ainda é cedo para fazer esta afirmação”, expõe.
Na opinião de Osvaldo de Couto Oliveira, diretor comercial da Pro Paletes Operadora Logística, é difícil para a logística contribuir atualmente para a redução de custos dos produtos finais. “Diariamente é divulgado por especialistas os constantes reajustes nos preços de tudo que consumimos.
Apesar disso, a logística tem feito verdadeiro malabarismo para fazer mais, melhor e com menos, mesmo operando em uma infraestrutura precária e obsoleta, que eleva de masiadamente os custos, principalmente dos transportes, onde se concentram os maiores gastos do processo logístico.
Seus insumos são reajustados quase que diariamente, a exemplo do combustível que, de tão elevado, inviabiliza algumas operações de transporte, deixando alguns transportadores sem margens para proporcionar alguma redução nos preços dos serviços”, expõe.
Matéria da revista online LOGWEB: https://www.logweb.com.br/wp-content/uploads/2021/06/logweb217-1.pdf
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