As taxas de contrato de caminhão enfrentam ventos contrários, mas os volumes intermodais finalmente se recuperam
Wall Street, o mercado financeiro americano, está adotando uma visão cada vez mais pessimista do setor de transporte, reduzindo suas metas de preços e estimativas de lucros depois que as falhas da FedEx e da Knight-Swift abriram a temporada de resultados do terceiro trimestre.
Na sexta-feira, a pesquisa quinzenal do analista de ações do Bank of America, Ken Hoexter, voltou com alguns resultados surpreendentes: os entrevistados relataram a menor demanda esperada de caminhões na história da pesquisa até 2012, excluindo o período de bloqueio do COVID-19 de março a maio de 2020. O índice caiu de 47,6 para 45,6, ficando abaixo de 50 pela segunda pesquisa consecutiva. A média de todos os tempos para a pesquisa, de acordo com Hoexter, é de 62.
Enquanto isso, os embarcadores estavam otimistas sobre sua capacidade de obter capacidade de carga de caminhões, com o indicador de taxas mostrando uma leitura de 25,8, acima de sua baixa histórica recente, mas bem abaixo de qualquer nível alcançado durante a desaceleração do frete de 2019 ou desde então. O Índice de Rejeição de Propostas de Saída da FreightWaves SONAR, uma medida de capacidade relativa à demanda que rastreia a porcentagem de embarques de caminhões contratados rejeitados pelas transportadoras, caiu para 4,4% de onde começou o ano em 22%.
Na segunda-feira, a analista de ações da Jefferies, Stephanie Moore, iniciou a cobertura sobre transporte e logística na América do Norte com uma nota intitulada “Hazards On”, dando classificações de “compra” na Forward Air, GXO, XPO e UPS, e classificações de “manter” na CH Robinson, FedEx e Landstar.
A opinião de Moore sobre o transporte foi notável porque ela citou a análise macroeconômica de Jefferies no sentido de que “a recessão real ainda nem começou”. Ela caracterizou os números negativos do produto interno bruto dos EUA no segundo e terceiro trimestres como um “aperto da inflação” que seria aliviado pela queda dos preços da energia, apenas para ficar negativo novamente no segundo semestre de 2023.
Fonte: Freightwaves
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