Foi relevante o diálogo com o vice-presidente eleito general da reserva Hamilton Mourão sobre o tema “a estratégia” do novo governo para a infraestrutura, no auditório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em 29 de novembro. O evento foi transmitido ao vivo pelo Facebook do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Como coordenador dos ministérios, sua visão será balizadora para olharmos o horizonte da logística brasileira por um critério de prioridades enfeixando aspectos econômico, social e sustentável para a integração e desenvolvimento do País de fato e de direito. Os atrasos verificados na implantação de infraestrutura não acontecem por deficiência da capacidade de projetar nem da competência para realizar.
Dá-se por razões conhecidas à exaustão e foram suficientes para eleger o futuro presidente Jair Bolsonaro, que prometeu acabar com a corrupção. Enquanto isso, o Brasil ocupa a 74º posição no rankingGlobal de Competitividade, de um total de 140, para o quesito de infraestrutura.
Quem leu a entrevista do vice-presidente eleito Mourão, por Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, do dia 23 último, pode ter ideia da forma que ele aborda questões fundamentais como a sustentabilidade. Decerto que neste ponto começa o caminho para os fins almejados. Ao afirmar que “não resta dúvida de que existe um aquecimento global. Não acho que seja uma trama marxista” e ao descartar “tolher o potencial que o País tem”, deixa claro que preservar o Planeta não atrapalha o desenvolvimento. Como também acha o diretor do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Claúdio Maretti em esclarecedora entrevista à jornalista Vera Gasparetto, especial para o Portogente, ao destacar a importância do “planejamento estratégico e de políticas públicas que orientem as atividades econômicas, sociais, ambientais, culturais.”
Fonte: UOL