Submarino do Titanic: entenda a logística do resgate

Submarino do Titanic: entenda a logística do resgate

A remoção de um submarino do fundo do oceano pode ser uma tarefa complexa e desafiadora, exigindo tecnologias especializadas e recursos significativos. Existem várias abordagens possíveis para realizar essa operação, dependendo das circunstâncias e da profundidade em que o submarino está localizado.

Quais as técnicas convencionais?

Recuperação por mergulhadores: Se o submarino estiver localizado em uma profundidade relativamente rasa, mergulhadores especializados podem ser enviados para realizar a recuperação. Eles podem utilizar equipamentos de mergulho, guindastes subaquáticos e outros dispositivos para conectar cabos e alças ao submarino, permitindo que seja puxado para cima até a superfície. No caso do submarino Titan, da empresa OceanGate, esta dificuldade seria inviável pois está em uma descida de 3,8 mil metros rumo ao naufrágio do Titanic, no Atlântico Norte.

Utilização de veículos operados remotamente (ROVs): Os ROVs podem ser implantados justamente em casos de profundidade extrema. Esses veículos subaquáticos controlados remotamente são equipados com câmeras, braços mecânicos e outros instrumentos que podem ser usados para fixar cabos ou correntes no submarino. Posteriormente, esses cabos são ligados a navios de salvamento ou estruturas flutuantes, que são responsáveis por içar o submarino.

Sistemas de elevação subaquática: Em alguns casos, sistemas de elevação subaquática podem ser usados para recuperar o submarino. Esses sistemas podem consistir em bolsas infláveis ​​ou câmaras de ar que são acopladas ao casco do submarino. Ao injetar gás nessas bolsas, a flutuação positiva é criada, permitindo que o submarino seja levantado gradualmente até a superfície.

É importante salientar que é uma subida gradativa, pois a diferença de pressão conforme o submarino sobe vai se alterando significativamente e poderia haver uma implosão do submarino se a pressão não for adaptada confome a alteração de pressão externa.

Operações de resgate especializadas: Se o submarino estiver em uma profundidade extrema ou em uma situação complexa, podem ser necessárias operações de resgate especializadas. Isso pode envolver o uso de submarinos de resgate projetados especificamente para esse fim. Esses submarinos de resgate são capazes de acoplar-se ao submarino acidentado, permitindo que a tripulação seja transferida com segurança para o submarino de resgate antes de iniciar a operação de recuperação.

Em todos esses métodos, é crucial realizar um planejamento detalhado, considerar a segurança da tripulação envolvida e empregar tecnologias adequadas ao ambiente submarino. Cada caso é único e pode exigir soluções personalizadas, envolvendo equipes de especialistas em resgate subaquático, engenheiros e recursos logísticos.

Caso Submarino Titan, da empresa OceanGate

O submarino desapareceu em uma região oceânica localizada aproximadamente a 1.500 km de Cape Cod, Massachusetts, onde a profundidade chega a cerca de 4.000 metros. Localizá-lo na superfície do oceano é extremamente desafiador, uma vez que, por ser um submarino, foi projetado para ter flutuabilidade neutra, com apenas uma pequena superfície visível acima da água.

Submarino Titan, representação

Encontrar um pequeno submarino nas vastas e geladas águas que cercam a remota costa canadense de Newfoundland é uma tarefa extremamente difícil. A situação se torna ainda mais desafiadora quando a tripulação a bordo está com o suprimento de oxigênio prestes a se esgotar, o que coloca as equipes de resgate sob pressão contra o tempo.

A operação para localizar o submarino comercial desaparecido, que transportava cinco pessoas com o objetivo de visitar os destroços do Titanic, é especialmente complicada.

A OceanGate, dona do submarino Titan, que sumiu no domingo (18/06) durante expedição até os destroços do Titanic, afirmou que os passageiros a bordo morreram. A empresa emitiu uma nota pouco antes de uma entrevista coletiva da Guarda Costeira dos EUA, que coordena as operações de busca.

A dificuldade da busca reside no fato de que a comunicação subaquática é sempre muito desafiadora. Uma vez perdido o contato, é extremamente difícil determinar a localização exata da embarcação. Um dos grandes obstáculos dessa operação é a incerteza se devem procurar na superfície do Atlântico ou no fundo do mar, pois o submarino pode estar em qualquer um desses lugares.

De acordo com especialistas, é improvável que o submarino experimental da OceanGate esteja no meio do oceano. É mais provável que esteja flutuando ou completamente afundado. Outra complicação é que a embarcação pode estar se movendo de forma imprevisível, o que seria ainda mais desafiador.

Entenda o processo de resgate e equipamentos

Dez navios e vários submarinos remotos juntaram-se à caça ao submersível desaparecido perto dos destroços do Titanic.

Navio de pesquisa Deep Energy presente durante busca por submarino Titan. Foto: Guarda Costeira dos EUA/EPA.

As equipes de resgate estão utilizando o som como uma forma de comunicação e localização. Sonobóias estão sendo lançadas na água para detectar quaisquer sons incomuns que possam indicar a presença do submarino. A análise dos padrões sonoros e a cronometragem da chegada desses padrões em diferentes sonobóias podem ajudar a determinar a origem do som.

Embora a precisão do direcionamento do som não seja tão alta, essa abordagem pode auxiliar no esforço conjunto com drones operados remotamente para encontrar a embarcação. Nisso, os governos dos Estados Unidos e Canadá estão empregando tecnologia avançada em uma operação de resgate para encontrar e salvar os cinco tripulantes do submarino Titan, pertencente à empresa OceanGate.

A Marinha dos Estados Unidos está enviando o Sistema Flyaway de Salvamento em Oceano Profundo (FADOSS) para auxiliar nas buscas.

O FADOSS é um equipamento portátil capaz de içar cargas de até 27 toneladas e poderia resgatar o submarino Ti

ROV francês Victor 6000, também utilizado nos navios de resgate. Foto: Stephane Lesbats/IFREMER/Reuters

tan, que pesa 11 toneladas, se fosse localizado. Além disso, estão sendo utilizados veículos submarinos operados remotamente (ROVs), como o CURV-21, equipado com câmeras de alta resolução e sonares, para auxiliar nas operações de busca.

A busca pelos tripulantes está sendo conduzida com urgência, com a participação de navios e aviões dos Estados Unidos, Canadá, França e Noruega. Embarcações como o Deep Energy e o Skandi Vinland, equipadas com ROVs capazes de operar em grandes profundidades, estão sendo empregadas na vasta área de busca, que abrange cerca de 26 mil km², o equivalente a mais da metade da extensão territorial do estado do Rio de Janeiro.

Como funciona o FADOSS?

O Sistema Flyaway de Salvamento em Oceano Profundo (FADOSS) é um equipamento portátil utilizado para resgatar objetos

Como ocorrerá o resgate pelo equipamento FADOSS. Fonte e Ilustração: O Globo

e cargas em grandes profundidades do oceano. Ele opera em conjunto com veículos submarinos operados remotamente (ROVs) para executar operações de resgate.

O FADOSS possui capacidade de içamento de até 27 toneladas e é projetado para ser transportado por aeronaves até a área de busca. Uma vez no local, ele é conectado aos ROVs, que são equipados com câmeras de alta resolução, sonares e outros dispositivos para auxiliar na localização e avaliação do objeto a ser resgatado.

No caso do resgate de um submarino, o FADOSS é utilizado para realizar o processo de içamento.

Os ROVs são responsáveis por acoplar o FADOSS ao submarino, utilizando cabos e sistemas de engate apropriados. Em seguida, o equipamento é acionado para iniciar o processo de elevação do submarino em direção à superfície.

O FADOSS é uma tecnologia avançada que permite o resgate de objetos de grande porte e peso em profundidades significativas. Sua capacidade de içamento e sua mobilidade tornam-no uma ferramenta valiosa em operações de busca e salvamento em oceano profundo.

 

Fontes: BBC, TheGuardian

 

 

 


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