1.652.403 acidentes geraram 84 mil mortes instantâneas em 10 anos

1.652.403 acidentes geraram 84 mil mortes instantâneas em 10 anos
Acidentes de trânsito são uma das principais causas de óbitos no Brasil. Somente nas rodovias federais policiadas, no período entre 2007 e 2017, o país registrou 1.652.403 acidentes e 83.481 mortes.

Diversos são os fatores que causam esse tipo de ocorrência, tais como humanos, veiculares, institucionais/sociais, socioeconômicos, ambientais e viários. Neste trabalho, de forma inédita, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) analisa o impacto das condições da infraestrutura rodoviária na ocorrência e na gravidade dos acidentes.
O estudo “Acidentes Rodoviários e a Infraestrutura” relaciona dados sobre as características da infraestrutura viária apresentadas na Pesquisa CNT de Rodovias 2017 com a base de dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal), considerando todos os acidentes registrados em rodovias federais.
A partir disso, a Confederação desenvolve uma análise aprofundada a respeito do perfil dos acidentes e da influência das características do Pavimento, da Sinalização e da Geometria da via – variáveis da Pesquisa CNT de Rodovias – na frequência e na intensidade dos acidentes. A CNT identifica, ainda, os 100 trechos mais perigosos das rodovias federais brasileiras. Trata-se de um rico conjunto de dados capaz de balizar estratégias e políticas públicas para o enfrentamento do problema.
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Esse exorbitante número de acidentes e de mortes causa prejuízos a toda a sociedade. Um país que busca desenvolvimento necessita de políticas capazes de minimizar esses graves danos. É certo que diversos fatores influenciam essas ocorrências. Entretanto a insuficiência de investimento em infraestrutura é fator que contribui decisivamente para a insegurança nas rodovias do país. A CNT acredita que os acidentes poderiam, em sua maioria, ser evitados caso houvesse ações efetivas de manutenção, adequação e construção, além de fiscalização eficiente da malha rodoviária brasileira.
Veja o Mapa dos acidentes clicando na figura abaixo:

mapa_trechos_mais_perigosos_brs_2017-maxton